As redes sociais já eram um canal da maior importância para grande parte dos negócios, mas a pandemia que assolou o mundo em março de 2020 tornou indispensável trabalhar o marketing nas redes sociais munido de um profissionalismo como nunca antes.
O aperfeiçoamento de tudo o que envolve a experiência de compra – segurança, métodos de pagamento, entrega do produto ao domicílio – fizeram com que o universo digital, em meses, galgasse o que demoraria anos. Uma evolução construída em grande velocidade em cima de uma crise que não deixou ninguém de fora.
Mas, para que tenha uma noção clara do que falamos, preparámos, nos próximos parágrafos, alguns dados e ideias que demonstram a relevância das redes sociais para qualquer negócio – hoje e nos anos que se seguem.
O tempo de investir é agora, não amanhã, pois se não o fizer a concorrência fá-lo-á.
6 estatísticas que demonstram a importância das redes sociais para qualquer negócio
O motor de busca de 55% dos consumidores
É nas redes sociais que descobrimos marcas. Ou, quando já as conhecemos, que sabemos mais sobre elas. A televisão e a rádio há muito que deixaram de ter esse duopólio, tendo sido destronadas pela Internet, primeiro, e pelos diversos canais de social media, depois.
De acordo com uma pesquisa alargada efetuada pela SproutSocial, a Geração Z e os Millennials compõem uma fatia de 55% dos que usam estes canais para melhor formarem uma opinião sobre os negócios que lhes interessam.
Os números relativos a estes nativos digitais vão, contudo, continuar a aumentar, pelo que se o seu produto não está nestas plataformas, é provável que este público, cifrado em milhões, encontre por lá os seus concorrentes.
Destes 55% dos consumidores que encontram as marcas nas redes sociais, 78% fazem parte da Geração Z, 61% são Millennials, 56% da Geração X e 35% são Baby Boomers. É fácil de concluir: quanto mais novas forem as gerações, mais ligados ao digital estarão.
Maior interação com as marcas e negócios
Se as novas gerações – nativos digitais – manuseiam as suas escolhas nos mais diversos canais de social media, também é verdade que uma das razões pelas quais o fazem tem que ver com a possibilidade de interagirem com as marcas.
O tempo de uma comunicação unilateral, baseada num anúncio que impacta o consumidor, terminou. Estes novos consumidores privilegiam um território onde a sua voz é ouvida e, sobretudo, alvo de preocupação por parte de quem comercializa um bem/serviço. Esta interação bilateral, para marcas que comunicam com eficácia, é uma grande mais-valia.
Em resumo, 2 em cada 5 consumidores deixam um “gosto” num post ou seguem a marca no canal em questão. Mas, por outro lado, a juntar a esta interação, adicionam uma mensagem privada ou até uma review positiva que ficará visível a milhares de potenciais consumidores.
Não há como negar: um bom trabalho junto dos consumidores trará um número considerável de potenciais adoradores da sua marca. Uma tarefa que no marketing tradicional era tão morosa, tornou-se agora mais imediata.
Busca por produtos nas redes sociais cresceu 43%
É indesmentível: a pandemia acelerou o processo, mas a verdade é que este aumento na procura de produtos em social não abrandou, antes pelo contrário. E, mais relevante ainda, a tendência de crescimento é para manter nos próximos três anos, segundo o mesmo estudo da SproutSocial.
Em comparação com 2022, ocorreu um aumento de um terço dos consumidores que agora seguem e interagem com as marcas nas redes sociais, valor que, estima-se, continuará a evoluir, sendo por isso um espelho do que espera os negócios bem estabelecidos no panorama digital.
Eis alguns números que validam a nossa prosa: 42% (40% nos próximos três anos) dos consumidores usam as redes sociais para saberem mais sobre determinada empresa e 36% (38% nos próximos três anos) fizeram compras através dessas pesquisas. Por outro lado, de acordo com os mesmos dados disponibilizados pela SproutSocial, o próximo triénio trará um crescimento de 40% na descoberta de produtos e marcas nas redes sociais — 43% aos dias de hoje.
Boa interação em social media vale ouro
E, por isso, 78% dos consumidores estão dispostos a adquirir produtos ou serviços de uma marca com a qual tiveram uma boa interação nas redes sociais. Um excelente serviço ao cliente, uma comunicação eficaz e empática, e a sensibilidade perante as mais diversas situações no processo de compra e/ou entrega do produto são, hoje, argumentos que valem ouro para quem pretende aumentar as vendas nestes canais.
Esta experiência junto do consumidor traz outra vantagem indiscutível: praticamente bloqueia a concorrência. “Se tive uma excelente experiência com a marca X, gostei do produto e ainda têm um cuidado extra comigo, por que razão irei procurar outros com os mesmos serviços?”. A resposta é fácil de dar: “fico com quem me trata bem”.
Pequenos negócios, milhares de potenciais consumidores
Não existe a mais pequena dúvida: uma boa presença nas redes sociais, mesmo com um negócio de pequena dimensão, permite alcançar milhares de pessoas que, por seu turno, poderão tornar-se seus clientes.
Aqui, falamos especificamente de dois pontos:criar conteúdo relevante e criativo que prenda a atenção do público e uma aposta em anúncios, chegando assim a mais gente – e com a vantagem de encontrar pessoas com maiores possibilidades de interagirem positivamente com o seu negócio.
Talvez seja por isso que este estudo refira que nos próximos três anos 91% dos empresários têm previsto aumentar os seus investimentos – até 50% – no marketing em redes sociais. No fundo, este é também um alerta para o que pode esperar das empresas que trabalham no seu ramo de negócio.
Social media já determina decisões empresariais
Melhor dizendo: os dados provenientes das diferentes redes sociais – Facebook, Instagram, Twitter, Youtube, entre outros. Com as estatísticas extraídas destes canais relativamente aos seus negócios, 72% das empresas já tomam decisões para o futuro tendo em conta os números aí analisados. Esta percentagem sobe para 85% quando se projetam os próximos tempos.
Esta tendência tem vindo a crescer nos últimos anos e, tendo em conta as previsões, irá manter uma curva ascendente. Se antes uma pesquisa tradicional de marketing era a principal ferramenta para desenhar os passos seguintes de uma companhia, neste momento esta fica-se pelos 21%, com as estatísticas provenientes das redes sociais a abarcarem a fatia mais generosa do bolo: 51%.
Tudo aponta, portanto, para que as redes sociais ganhem uma preponderância ainda maior nos anos vindouros. E, novamente, os números confirmam o que aí vem: 90% dos empresários acreditam que trabalhar as estatísticas de forma minuciosa neste universo é uma maneira de estarem vários passos à frente da concorrência.
Concorda?